Bolsonaro ataca as gestões do PT em sua passagem pelo o Nordeste

 

Por Itala Alves/ Magno Martins/ Foto Geo Belmonte

Na política, a melhor defesa é o ataque, ensina uma velha máxima. Na passagem, ontem, pelo Nordeste, região que Lula tem os maiores índices de intenção de voto, o presidente Bolsonaro fez um dos discursos mais contundentes dos últimos tempos em cima do PT, na tentativa de desconstruir os governos Lula e Dilma.

Bolsonaro revelou detalhes dos financiamentos do BNDES na era petista, mostrando a falácia de Lula como gestor que cuida e protege o pobre com políticas sociais. Segundo ele, a soma dos empréstimos do governo brasileiro, via BNDES, a governos comunistas, como Cuba e Venezuela, são um atentado aos cofres nacionais.

Perguntou ao ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, quanto estava orçada a Transposição, algo em torno de R$ 14 bilhões, para anunciar números que chocaram a plateia em termos de desvios para financiar programas em países comunistas. "Só do BNDES eles sacaram R$ 500 bilhões, isso sem falar da Caixa Econômica, que também representou uma grande represa de dinheiro que, aplicado em programas sociais do Brasil, teria reduzido bastante as desigualdades.

Bolsonaro citou também a Petrobras. Disse que em 14 anos, tempo do reinado do PT, sofreu um desvio de R$ 900 bilhões, enquanto a Caixa Econômica Federal sofreu "um assalto" de R$ 45 bilhões. "Somando-se tudo isso chegamos a mais de R$ 2 trilhões de desvios. Isso é dinheiro roubado de vocês, nosso, do povo brasileiro", assinalou.

Para se contrapor ao PT e mostrar que está investindo mais do que os governos anteriores na área social e no Nordeste, Bolsonaro disse que está feliz por ter retomado a uma obra parada pelo PT. “Só tem noção do que foi feito aqui quem realmente enxerga uma obra dessas”, disse. Para ele, a obra vai “mais do que economizar recursos dos impostos”, levar água para a região e substituir os carros-pipas utilizados para abastecer municípios do Nordeste.

Obra mal feita – Para o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a transposição do rio São Francisco permite que o nordestino tenha as ferramentas, os instrumentos para transformar a sua realidade. Ele disse que, nos últimos anos, algumas obras foram interrompidas e tiveram que ser retomadas para a conclusão da transposição. “Fizemos as contas e verificamos que, ao longo desse período, as intervenções feitas várias delas tiveram que ser desfeitas. Pelo menos em oito oportunidades, [tiveram que ser refeitas] barragens que estavam desmoronando, canais abandonados e ressequidos, projetos mal feitos de túneis que desabaram”, afirmou.

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