Miguel Coelho e Raquel Lyra travam guerra por apoios

 


Por Wellington Ribeiro

No campo de oposição os pré-candidatos a governador Miguel Coelho e Raquel Lyra estão na disputa pela preferência do eleitorado que busca uma alternativa ao PSB. De um lado Raquel conta com o apoio de Anderson Ferreira, Daniel Coelho e Priscila Krause. O primeiro deverá ser o seu companheiro de chapa na condição de candidato ao Senado, enquanto que Daniel soma o apoio do Cidadania ao projeto da prefeita de Caruaru e Priscila carrega consigo o simbolismo de ter saído do DEM, partido de Miguel, para reunir forças a esta coalizão que também conta com a adesão do PSC de André Ferreira. Por sua vez, Miguel, que detém o apoio do DEM e PSL, siglas que se fundirãopara formar União Brasil, já coloca em sua conta ao menos o Podemos de Ricardo Teobaldo. Se de um lado a disputa pelo apoio de partidos anda bem acirrada, o mesmo podemos também dizer no que se refere em relação a prefeitos, ex-prefeitos e lideranças. Ambos andam se digladiando neste campo. Tanto Raquel, quanto Miguel já iniciaram um verdadeiro périplo por municípios do estado para pavimentar estes apoios.

No que se refere à construção de chapas proporcionais, tanto para a Assembleia Legislativa, quando para a Câmara Federal, a concorrência segue intensa entre o petrolinense e a caruaruense. A disputa por quadros para engrossar as fileiras de cada lado também tem elevado a temperatura e, em alguns casos, levado a um verdadeiro leilão. O que, a princípio, deveria ser uma ação coordenada e integrada entre duas lideranças da oposição para tentar desidratar a Frente Popular, agora desencadeou em uma rivalidade entre eles que pode resultar na dificuldade no diálogo não só no presente, mas também no futuro.

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