Carlos Evandro afirma que não é obrigado a votar em Victor Oliveira em Serra Talhada

 O ex-prefeito Carlos Evandro (PSB) cobrou uma maior sintonia entre os integrantes do bloco da oposição em Serra Talhada, nesta segunda-feira (25), diante o risco do grupo perder importantes quadros para os governistas liderados pelo prefeito Luciano Duque (sem partido).
Indagado, em entrevista à rádio Líder do Vale FM, sobre a sua relação com o também pré-candidato oposicionista, Victor Oliveira (PR), Carlos disse que “nunca” brigou com o jovem empresário, mas que não é obrigado a votar nele, numa possível chapa em 2020, caso Victor continue com uma postura ríspida contra a sua pessoa.
“Eu nunca falei de Victor em momento nenhum. Eu só estranho é que aqui, na emissora [de rádio que Victor administra], só dizendo que eu sou ficha suja, que eu não posso ser [candidato]. Eu só não sou candidato se eu não quiser. Porque eu não tenho nenhum impedimento. Foi dito [na rádio Líder] que eu não podia, que eu era ficha suja… Eu não tenho nada contra Victor, eu gosto dele como se fosse uma pessoa de casa, como um amigo e irmão. É tanto que na campanha [de 2016] minha casa foi o quartel general da campanha dele. Mas disse que, se ele continuar com essa postura [de ataque a sua pessoa] eu digo e repito de novo – não voto nele de jeito nenhum”, disparou ‘Carlão’, abrindo o verbo:
“Eu não sou obrigado a votar nem em minha mãe. Eu voto em quem eu quiser. Sou livre e independente. Como com as minhas mãos. Não tenho nenhum emprego com Sebastião Oliveira. Tenho o partido que é o PSB, mas quero estar aliado. Se continuar com esse comportamento, de estar me agredindo, metendo a ripa em mim, cumpade (sic)? Eu não falo dele [Victor] em canto nenhum, me diga qual foi o lugar que eu falei dele? Eu não preciso dá satisfação porque eu como como minhas mãos. Sou aliado de Sebastião Oliveira, mas eu não sou subordinado a Sebastião não”.
‘PRÓPRIO UMBIGO’
Carlos lembrou que os governistas liderados pelo prefeito Luciano Duque acabarão ganhando adesões da oposição se o clima de animosidade interna na oposição continuar, especialmente, se cada um ficar pensando “no próprio umbigo”.
“Eu nunca me digladiei não [com Victor]. Só que eu tenho um temperamento que eu não gosto de jogar pedrinha, confetinho… Quando eu tenho de dizer algo eu digo. Quando eu estou insatisfeito porque que vou ficar passando a mão na cabeça de Sebastião? De Victor? Vou não! Meu temperamento é esse e não mudo uma vírgula, tá bom? Primeiro, porque eu não sou subordinado a ninguém. Eu sou aliado, não sou subordinado. Agora, se partir só olhando para o umbigo a gente não vai chegar em canto nenhum”, afirmou o ex-prefeito.

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