Derrotado na estreia como candidato a prefeito de Olinda, o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, não esconde de ninguém a indicação da sua mãe, atual ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes. Sem contar tempo ainda para a aposentadoria, ela seria aposentada pela chamada proporcionalidade. Na prática, o salário fica reduzido, mas ela topa.
No PSB fala-se, também, nos nomes de Danilo Cabral, ex-secretário de Planejamento, cumprindo seu segundo mandato de deputado federal, e de Antônio Figueira, secretário da Casa Civil. Fora da seara socialista aparecem os nomes dos ministros Bruno Araújo (Cidades), do PSDB, e de Mendonça Filho (Educação), do DEM. Correndo ainda por fora estariam o presidente estadual do PSD, André de Paula, e o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, presidente estadual do PR.
Outro nome cogitado, mas dependendo de uma negociação para sua volta ao bloco da Frente Popular, é o do senador Armando Monteiro Neto (PTB), num cenário que parece pouco provável. Embora tenha se afastado estrategicamente da campanha de João Paulo, que disputou e perdeu a Prefeitura do Recife, para não se contaminar pelo PT, o trabalhista tem feito duras críticas ao Governo Paulo Câmara.
E por isso mesmo, uma composição dele com o PSB, a esta altura, seria uma equação bastante complicada. Quanto a Jarbas, nome que parece consensual na base governista, o PMDB teria que sacrificar a reeleição do vice-governador Raul Henry, porque não poderia ocupar duas vagas na chapa majoritária. Neste caso, Henry deve sair candidato a deputado federal. Magno Martins
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