Umas das maiores falhas na democracia brasileira está começando a gerar seus frutos, as sementes vêm sendo plantadas para manter os poderes harmônicos e independentes, a famosa teoria do equilíbrio entre ambos poderes" freios e contrapesos.
Funciona da seguinte maneira, como uma balança, onde o presidente do poder executivo indica seus candidatos aos ministérios dos poderes judiciários, o congresso sabatina e os aprovados são inseridos no poder. Só que em um ato do presidente da república considerado ilegal pode ser reprovado pelos os ministros ou pelo congresso nacional. Dentro desse contexto, o que era para trazer equilíbrio e legalidade as ações administrativas por atos do poder discricionário, tem se tornado no país objeto de uso indevido de finalidade. Às sementes de justiça tem sido trocadas por sementes da ideologia política partidária dos agentes que estão no poder e na finalidade de se manterem, via perseguição nos mais autos escalão do país. Cada um que tem o poder nas mãos para lançar sementes no terreno da política tem se utilizado das mesmas para semear as perseguições aos seus adversários políticos que os ameaçam tomarem o poder governamental. Para piorar, valendo-se da suspeita de encontrar apoio ideológico nos tribunais superiores, por eles terem sidos indicados por políticos com as mãos no poder das indicações. Na verdade é um verdadeiro desequilíbrio, somado a suspeita de injustiça . A constituição federal é clara em sua tipificação quanto a admissão aos cargos públicos, por meio do voto popular via as eleições nas urnas ou por concurso público de provas e títulos, anexado as experiências de temporalidade de serviço; é de fato, mas para os cidadãos comuns, pois para os detentores do poder, tem sido simplesmente por indicação partidária. Imagine um ministro indicado por partido A, jugando um membro do partido B, acusado pelo o membro do partido A, não haveria desconfiança nas partes litigantes no processo? Independente dos resultados, claro que sim!
Uma polícia judiciária que tem como seu diretor indicado por políticos com poder de semear suas sementes, e ter suspeitas de almejar colher seus frutos nos inquéritos, não que haja, mais a suspeita sim. Porque não usar a mesma medida utilizada ao cidadão comum que precisa estudar, passar em concurso público e exercer seu trabalho sem interferência política, não seria melhor que esses cargos de direção fossem por concurso público também? Não sereia mais justo ou não evitaria desconfiança nos julgamentos ou nas ações tomadas? Em quanto essas mazelas não são resolvidas, irar continuar assim:
Quem é acusado diz ser inocente, quem o juga será suspeito, quem é condenado a prisão será suspeito de está sendo injustiçado, pois tudo só depende da temperatura e conveniência política e não é de se estranhar que os termômetros só aumentam a temperatura quando vai se aproximando a eleição presidencial. A final vale tudo para chegar ao poder no Brasil, um Lula preço para não ser candidato a presidência por perseguição ou por ser verdadeiramente condenado por crimes cometidos, um Bolsonaro perseguindo para a inelegibilidade ou por ter cometer crimes tipificados. É como se cada um tivesse com medo um do outro, medo de perder o poder e cada um usasse as mãos para colher os frutos das sementes plantadas das indicações.
Portanto é necessário utilizar o mesmo peço e mesma medida na balança que é utilizado para o cidadão aos ministros, diretores ou de qualquer cargo de qualquer que seja a instituição pública nesse país, para inibir ou extinguir qualquer que seja interferência nos poderes constitucionais da república federativa do Brasil, logo então, concurso público neles, não neles da foto abaixo, mas nas suas indicações.
Edição: Josivan Santos, servidor público, pedagogo e presbítero.
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