Com Bolsonaro no PL partido deve emplacar expressivas bancadas para a ALEPE e Câmara Federal

 

ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Da Coluna do blog ponto de vista

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de ingressar no PL em ato de filiação marcado para o próximo dia 30, deve desencadear em um verdadeiro embarque de bolsonaristas na sigla para concorrerem as eleições do próximo ano. Em Pernambuco este movimento não será diferente. Na eleição de 2018, graças a onda pró-bolsonaro, o PSL, sigla considerada anã naquela época, saiu das urnas com uma verdadeira explosão de votos e eleitos e se tornou o segundo maior partido no Brasil, tudo porque foi abrigo de candidatos ligados ao bolsonarismo.

Em Pernambuco o PL é comandado por Anderson Ferreira, liderança que recentemente recebeu de Valdemar da Costa Neto, presidente nacional da sigla, a garantia de que conduzirá o partido nas eleições de 2022 aqui no estado. Sob o comando de Anderson e turbinada pelo ingresso de Bolsonaro, o PL tem tudo para construir atrativas e competitivas chapas proporcionais para a ALEPE e Câmara Federal.

Para a Câmara Federal nomes como os dos deputados federais André Ferreira (PSC), que na eleição passada obteve mais de 175 mil votos e ultrapassou sozinho o quociente eleitoral, além do Pastor Eurico (Patriotas), já são dados como certos. A única dúvida ainda recai sobre a permanência do deputado Fernando Rodolfo no PL, mas dadas as circunstâncias com a oferta de renovação mais facilitada dentro do partido ele pode permanecer. Outro nome que deve engrossar o caldo é o do ministro do Turismo Gilson Machado Neto, pupilo de Bolsonaro. Com este time e a adesão de mais bolsonaristas à chapa, o PL pode chegar na conquista de 4 a 5 cadeiras.

Para a Assembleia Legislativa, por sua vez, o número de adesões deve também ser significativo. Os vereadores recifenses Fred Ferreira e Renato Antunes já são dados como certos. O ingresso do deputado estadual Alberto Feitosa também é algo esperado, além de outros três deputados estaduais que estavam apenas esperando Bolsonaro decidir o partido para acompanhá-lo, sem falar dos inúmeros pré-candidatos que empunham a bandeira do bolsonarismo. Projetar que o PL eleja uma bancada entre 5 e 7 deputados estaduais é algo bem factível. Além dos deputados e pré-candidatos interessados em ingressar na sigla após a chegada de Bolsonaro, não se pode deixar de fora o potencial de votos de legenda que o PL pode conquistar para as suas chapas de deputado federal e estadual.

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