No Parque de energia Solar BON NOME 05 e 06, na cidade São José do Belmonte-PE, as mulheres que fazem parte do empreendimento como colaboradoras em diversos cargos, trouxeram uma temática sobre “ O enfrentamento a violência Contra a Mulher.” Contando com todo apoio do consórcio das empresas responsáveis pela a execução da obra, BM CONSTRUTORA, FAN e AMP Serviços e soluções elétricas. Foi emocionante para todos os envolvidos no ambiente da obra, onde foi apresentado uma palestra no último dia do mês de Agosto Lilas, teve o seguinte texto como reflexão abordada pela Assistente Social Joelma.
Papo de macho
O papel do homem no enfrentamento à violência contra a Mulher
A violência contra a mulher não é um tema novo e é um desafio histórico mundial, as denúncias são crescentes a cada dia. Essa é uma problemática não só da mulher, tendo em vista que são elas as vítimas diárias de violências, tendo os homens estatisticamente comprovados como os responsáveis pelas as agressões praticadas a elas. Por essa razão, discutir o papel do homem no enfretamento a violência contra a mulher, debater, sensibilizar e informar é um mecanismo de suma importância no enfrentamento a esse tipo de violência.
Dados da violência Contra a
Mulher
· Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 3 mulheres em todo o mundo já sofreram algum tipo de violência física ou sexual;
· Cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos no Brasil;
· Uma mulher é vitima de estupro a cada 10 minutos;
· Três mulheres são vitimas de feminicídio a cada 1 dia;
· Uma travestir ou mulher trans é assassinado no país a cada 2 dias;
· 30 mulheres sofrem agressão física por hora;
· Para 87% da população, a pandemia de COVID-19 fez com que a violência aumentasse;
· 97% das mulheres já foram vítimas de assédio em meios de transportes;
· Entre Janeiro e Outubro de 2020 houve um aumento de 47% no número de assassinatos de mulheres trans e travestis em relação ao ano de 2019;
· 76% das mulheres já sofreram violência e assédio no trabalho;
De Onde vem essa
violência?
Do modelo de opressão
aplicado na educação masculina, por exemplo:
·
Homem não chora;
·
Homem não demonstra sentimentos;
·
Não poder abraçar quem gosta;
·
Não fala que ama;
·
Tem que ser detentor do poder;
·
Tem que ser herói, protagonista e provedores;
·
O dominador;
·
O garanhão;
·
Adotar o silêncio de cúmplice;
·
A sexualidade do homem é impossível de
renunciar, vivendo de forma descontrolada, impensada e antiética;
·
Participar de grupos de pornografia;
·
Objetificar a mulher.
Como combater a Violência Contra a Mulher
DESCONSTRUINDO A MASCULINIDADE
TÓXICA
Informando;
Debatendo;
Combatendo o
machismo;
Engajando os homens;
Sensibilizando;
Combatendo a
violência física;
Combatendo a
violência psicológica;
Combatendo a
violência moral;
Combatendo a
violência sexual;
Quebrando o silêncio;
Punindo.
Em cada 1 das 5 brasileiras, uma delas já sofreu algum tipo de violência doméstica.
80% dos casos de agressão são cometidos por parceiro ou ex-parceiro;
56% da população conhece algum homem que praticou algum tipo de violência.
Diga não a violência contra as mulheres!
Edição: Josivan
Santos
0 Comentários
Os comentários aqui apresentados, são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.