Saída de João Paulo do PT fere de morte o partido

Quando João Paulo pediu “licença” do PT, duas semanas atrás, alegando que precisava de tempo para concluir uma dissertação de mestrado, já se sabia que estava se despedindo do partido, que vive sua pior crise em Pernambuco desde a sua fundação. Ele já havia acertado sua filiação ao PCdoB com a presidente nacional do partido, Luciana Santos e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, que foi também seu vice durante os 8 anos em que governou a capital pernambucana.
No novo partido, que é apêndice do PT no plano nacional e do PSB em nível regional, João Paulo terá grandes possibilidades de receber convite da Frente Popular para ser um de seus candidatos majoritário nas próximas eleições – vice-governador ou senador.
Sua saída fere de morte o partido em Pernambuco, que ainda tem uma chance de dar a volta por cima se lançar a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo estadual. Se ela não for ao segundo turno o PT não perderá nada e ainda formará um bom quadro para o futuro. E, se for, corre o risco de ganhar a eleição.

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