Oposições fazem grande ato em Petrolina e já marcaram o de Caruaru para o dia 3 de março

 

Líderes de oposição ao governo Paulo Câmara fizeram um grande ato político em Petrolina na manhã deste sábado (27), intitulado “Pernambuco quer mudar”. E já marcaram o próximo para Caruaru no dia 3 de março próximo. O primeiro foi realizado no Recife, em dezembro último, na Arcádia do Paço Alfândega.
O evento de Petrolina, realizado no Coliseu Hall, reuniu cerca de duas mil pessoas de vários municípios de Pernambuco. Estavam presentes, entre outros líderes, os senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB), os ex-governadores Joaquim Francisco e João Lyra Neto (PSDB), os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação) e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).
Cerca de 60 prefeitos e ex-prefeitos participaram do evento, além de 11 deputados (entre estaduais e federais). Todos foram recepcionados pelo prefeito-anfitrião Miguel Coelho (PSB).
O ex-governador João Lyra Neto (PSDB), ao discursar, disse que o ato representou a “unidade política” das oposições em torno do futuro de Pernambuco. Já o ex-governador Joaquim Francisco ressaltou a experiência e a história de todos os líderes políticos que estavam no local.
O deputado Bruno Araújo salientou que os pernambucanos irão eleger nas próximas eleições um líder que guiará os destinos do Estado pelos próximos quatro anos.
“Pernambuco irá às urnas para votar num líder. Foi isso o que faltou em 2014, a eleição de um líder. Estamos aqui hoje para buscar, junto com os pernambucanos, um líder que vai devolver ao Estado o respeito e a liderança de que precisamos. Vamos em frente com um Pernambuco novo”, disse o ex-ministro das cidades.
O ministro Fernando Filho (sem partido), por sua vez, lembrou que todas as lideranças da oposição estão colocando interesses pessoais em segundo plano para construir um projeto em favor de Pernambuco.
“O passado foi bom (Eduardo Campos), mas não volta mais. Estamos sendo provocados a fazer alguma coisa nova, a apontar um nome novo, a construir uma aliança que possa colocar Pernambuco no lugar que merece”, declarou o ministro.
O ministro Mendonça Filho (DEM) declarou que o desejo de mudança é algo palpável hoje em Pernambuco porque a atual gestão não deu continuidade às anteriores.
“Os pernambucanos já definiram que querem e vão mudar em outubro deste ano. Por isso esse movimento caminha na direção do povo. Estamos discutindo aqui um projeto novo para Pernambuco. Pernambuco como está, sem líder, sem direção, não pode continuar. E essa mudança não pode ser tarefa só das lideranças políticas. Tem que nascer e ser um movimento do povo e para o povo. E quando o povo pernambucano quer, acontece”, disse o ministro da Educação.
O senador Armando Monteiro (PTB), que lidera as intenções de voto para governador (23%), segundo pesquisa do instituto Múltipla (Arcoverde), disse que três palavras constituem a essência do grupo oposicionista: unidade, compromisso e convocação.
“Esse projeto não pode ser só da classe política. Esse é um novo tempo para Pernambuco, de novas posturas e atitudes, de oferecer uma nova agenda ao Estado. Estou pronto para assumir o compromisso de colocar os interesses do conjunto acima das ambições individuais. Na hora própria, vamos ter a capacidade de promover a decisão e me submeterei a essa decisão”, disse o senador.
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), último a discursar, afirmou que o sentimento de mudança nos pernambucanos é um caminho sem volta.
“Esse grupo reúne biografias com um compromisso só: o de resgatar a autoestima dos pernambucanos. Saímos todos de Petrolina absolutamente unidos. Temos disposição, história, experiência e luta para enfrentar esse novo momento para Pernambuco”, acrescentou.
O segundo ato “Pernambuco quer mudar” reuniu lideranças de seta partidos políticos, a saber: PSDB, DEM, PV, PRTB, PTB, PRB e Podemos.

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