Desproporcionalidade entre os concursados e contratados na Câmara de Vereadores de São José do Belmonte


A Câmara de Vereadores de São José do Belmonte, no Sertão Central do Estado, está com uma grande divergência no seu quadro de funcionários, se formos comparamos os servidores efetivos com os contratados, aliás falamos em efetivos por que não há servidores CONCURSADOS.
A Câmara de vereadores NUNCA realizou um concurso público, e a única funcionária efetiva, senhora Joana Marins, que começou seus serviços no dia 07 de maio de 1985, e já deu entrada no seu pedido de aposentadoria, desde o mês de fevereiro passado, se encontra à disposição da Escola José de Magalhães, no bairro da Cacimba Nova, enquanto aguarda sua aposentadoria.
A realização de concursos para preenchimento de vagas em órgãos públicos, é uma recomendação por partes dos órgãos de fiscalização como o TCE-PE, sem contar que é uma questão de transparência na administração pública.
No entanto todo órgão público e neste caso específico a Câmara Municipal, precisa-se de funcionários  em cargos de confiança para atender os parlamentares. Cargos esses que são preenchidos na Câmara de vereadores de São José do Belmonte, mas que não significa que não haja necessidade de preenchimento de vagas por servidores concursados em determinados cargos.
Vejamos o cenário atual:
A Câmara é composta de 13 vereadores, na gestão atual o presidente da casa, vereador Kayson Oliveira , o mesmo distribuiu uma vaga de assessor parlamentar para cada vereador, em uma atitude, segundo pessoas ligadas e que estudam a administração pública, muito correta e coerente. Desses 13 assessores, alguns deles fazem com que a Câmara funcione, pois eles cumprem expediente e exercem funções para atender as necessidades de todos os vereadores e público que comparecem a Câmara, damos como exemplo, recepcionista, pessoal da limpeza, dentre outras funções. Também tem assessores de vereadores que nem aparece na Câmara.
O que é um assessor?
Assessor é um substantivo masculino com origem no termo em latim assessore, e que significa ajudante,auxiliador,assistente,conselheiro, porque é alguém que assessora uma pessoa ou organização em uma determinada área ou tarefa.
Um assessor tem como função conceder o seu conhecimento, orientando e esclarecendo alguém em questões relacionadas com a sua área de especialização. Um assessor pode trabalhar em empresas com atividades muito distintas, em entidades governamentais ou ONGs.
Também se necessita na Câmara de funções especificas, tais como: Secretário Geral, Advogado, Tesoureiro, Contador, Chefe de Atas, Ouvidor, Vigilantes, Serviços Gerais, funções essas que deveriam serem ocupadas por servidores concursados.
É inadmissível que em tempos atuais, onde os gestores querem prezar por transparência e lisuras nos seus atos, não tenham servidores concursados em órgãos públicos.
A Câmara de Municipal de São José do Belmonte com seus 13 assessores de vereadores e outros servidores que deve chegar a um número mínimo de pelo menos 18 (dezoito) funcionários, onde pelo menos 09 (nove) deles deveriam ser concursados, é por isto que há uma desproporcionalidade, entre os servidores da Câmara Municipal de São José do Belmonte, onde se tem pelo menos 18 servidores todos contratados e apenas 01 (uma) efetiva, que não trabalha na Câmara e que já solicitou seu pedido de aposentadoria. Blog do Silva Lima

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