Em São José do Belmonte, Marília Arraes diz que sua candidatura é a que mais cresce em Pernambuco

A pré-candidata a governadora de Pernambuco, pelo PT, Marília Arraes, que participa nesse final de semana da Cavalgada da Pedra do Reino, em São José do Belmonte, no Sertão de Pernambuco, e neste sábado (26), concedeu entrevista a uma rádio local,  onde analisou o cenário político, que possibilitou o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) e a cooperação do governador Paulo Câmara (PSB) nesse processo, que ocorreu em 2016.
“Não existe outro palanque em Pernambuco que possa fazer essa defesa (dos direitos sociais e de Lula) como nós temos feito, ou será que Paulo Câmara depois de apoiar o impeachment e articular secretários e deputados localmente e nacionalmente para ajudar o impeachment passar […] será que ele vai acampar essa defesa, fazer seu discurso, defender que Lula é um preso político e defender a candidatura de Lula? E apoiar Lula até o fim?”, questionou Marília Arraes, com relação à possibilidade de aliança entre PSB e PT.
Ela também pontuou sobre as perdas que o Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco teria, caso embarcasse na Frente Popular. Segundo Marília Arraes, a legenda perderia a oportunidade de reestruturar sua bancada de deputados estaduais e federais.
“Nós precisamos de uma chapa forte de deputados estaduais e federais, e com uma candidatura própria nós temos condições de eleger vários deputados. Agora, se formos para uma aliança com o PSB, nossa chapa se desidrataria porque grande parte dos candidatos de proporcionais não aceita disputar apoiando Paulo Câmara”, disse a petista, acrescentando:
“Outra coisa o chapão do PSB é muito competitivo, e tem gente deixando a legenda para disputar por outro partido para estadual e federal, com um pouco mais de chance de ganhar a eleição”.
ALIANÇA PSB E PT
Marília Arraes, segundo o blog de Robério Sá, ainda comentou que, a aliança defendida pelo senador Humberto Costa (PT) – que busca rifar sua candidatura – não representa nenhum avanço para o pleito presidenciável de Lula, já que a legenda de Paulo Câmara não garante nenhum apoio ao projeto da cúpula petista a nível nacional.
“O PSB não está oferecendo nada que compense retirar nossa candidatura. Aqui, nós temos uma candidatura para ganhar, onde em todas as pesquisas nós estamos crescendo e é a candidatura que mais cresce no estado”, disse Marília Arraes, completando: “O que gostaríamos era que o PSB apoiasse nacionalmente o PT e Lula, e desse o tempo de tevê para que o presidente fizesse sua defesa na televisão durante a campanha e isso ele não está fazendo”.

1 Comentários

  1. Coisas que me deixa com nojo é essa história de política

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